"...Mas o quociente de dor que a gente sofre já não é chocante o bastante para não precisar de uma amplificação ficcional, que dê às coisas uma intensidade que é efêmera na vida e que por vezes chega a passar despercebida? Não para algumas pessoas.
Para umas poucas, muito poucas, essa amplificação, que brota do nada, insegura, constitui a única confirmação, e a vida não vivida, especulada, traçada no papel impresso, é a vida cujo significado acaba sendo mais importante..." (Philip Roth, Fantasma Sai de Cena).

Pílulas de beleza

Quem abre um livro e lê um trecho escolhido aleatoriamente combina arte e acaso. Os trechos transcritos nesses links são produtos da intersecção desses vetores, e, como se pode ver, são pílulas de beleza: textos cujas palavras se organizam como pinceladas em uma tela; como partes bem talhadas de uma escultura - resultando em objetos de contemplação estética.

A pouco e pouco, conforme me permito abrir os livros que se oferecem nas estantes, vou ampliando o repertório dessas cápsulas de melhor viver...

Em ordem cronológica, do mais recente ao mais antigo, os links para os textos:

05/11/12: "Quanto tempo uma pessoa pode passar olhando para o mar..."

05/11/12:  “Sou anterior a deuses transitórios..."

05/11/12:  “O que é o homem, esse semideus louvado!.."