"...Mas o quociente de dor que a gente sofre já não é chocante o bastante para não precisar de uma amplificação ficcional, que dê às coisas uma intensidade que é efêmera na vida e que por vezes chega a passar despercebida? Não para algumas pessoas.
Para umas poucas, muito poucas, essa amplificação, que brota do nada, insegura, constitui a única confirmação, e a vida não vivida, especulada, traçada no papel impresso, é a vida cujo significado acaba sendo mais importante..." (Philip Roth, Fantasma Sai de Cena).

O ser no espelho


“O que é o homem, esse semideus louvado! Não lhe faltam as forças precisamente no momento em que mais precisa delas? E quando ele toma vôo na ventura, ou afunda na tristeza, não será ainda aí limitado à força e sempre reconduzido ao sentimento de si próprio, ao triste sentimento de sua pequenez, justo quando contava perder-se na imensidão do infinito?” (GOETHE, Wolfgang Johann. Os Sofrimento do Jovem Werther. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2011, p. 141).

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